A LONGA CAMINHADA (Não Necessariamente Para o Oeste)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

É tão difícil admitir um erro?


Admitir um erro é uma das maiores dádivas que uma pessoa pode ter, pois por mais que a pessoa tente, seu orgulho pede para que não. Sem contar que este mesmo orgulho faz com que a gente pense que admitir um erro parece um dos maiores indicadores de fraqueza. Sempre senti isso quando admitia que errava, porém acreditava e ainda acredito que se errou, tem que assumir. Só que isso aparentemente não é o problema maior, até deixa o meu coração aliviado.

O que incomoda mesmo é quando os outros estão errados e não admite isso.

Certa vez... na Lan House que sempre vou, um individuo pegou um dessas caixas de sucos que se vende por aí e ao terminar de beber, deixou ela no chão e deu uma tremenda pisada... coisas típicas de criança... que um dia até eu já fiz. Nada contra a brincadeira, porém a intenção e o local abafado é que foram lamentável. Levei um tremendo susto e não podia deixar isso em branco e fui reclamar do erro. A pessoa nem ligou para as minhas reclamações e ainda ficou zombando, perdi foi meu tempo. Vi que quanto mais o tempo passa, ainda continuo o mesmo, não mudo por mais que eu tente. Talvez quando tento provar em que estou falando sério, este que é o problema, já que por tantos momentos mostrando outro humor, isso sempre fica difícil.

Em outra ocasião... olhando um perfil no ORKUT de uma amiga, achei algo errado no nome de um dos seus filmes: O subtítulo de Pulp Fiction estava escrito "Tempo de Revolta" ao invés do já conhecido "Tempo de Violência". Comentei meio de brincadeira que algo estava estranho, mas nem aí. Cheguei até comprar de presente o DVD... e também nada! Por fim comentei por telefone sobre o erro e ela disse que prefere a sua tradução!? Tradução!?! Mas como??? Se o subtítulo só existe em português. E não é a tradução de "Pulp Fiction"... enfim, não me convenceu.

Mas acredito que o problema maior é eu, por se preocupar tanto em convencer as pessoas quando estão erradas. Se não querem admitir, azar... não posso ficar triste ou aborrecido por isso, pois não posso esquecer da serenidade. Se admito quando estou errado, que bom! Mas não devo me preocupar em mostrar isso para todo mundo, as pessoas não são cegas.

E nem me gabar também.

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