A LONGA CAMINHADA (Não Necessariamente Para o Oeste)

sábado, 18 de junho de 2011

O Futuro...



Hoje de manhã acordei decidido a fazer tudo que estava pendente na Internet, para não passar mais tempo nela. Afinal, lá se foi mais um semestre perdido que eu poderia ter evitado, mas por idiotice mesmo, não sei que deu em mim que não sai mais de casa. Entretanto, meu pai veio falar de uma conversa muito séria e eu atentamente ouvir. Era uma conversa que mais cedo ou mais tarde teria que ouvir, porém fazia de tudo para adiar. Só que entendo que não dá mais e já está na hora de ser homem realmente para ouvir-la.

Logo depois da conversa, quando fiquei sozinho eu pensei no meu avô, onde muito cansado com sua idade avançada fica a deslumbrar o horizonte, esperando aquilo que é inevitável para todo o seu humano. E foi assim que senti quando tive essa conversa com o meu pai. Conversa tão aterrorizante aqui em casa que tanto minha mãe como a minha irmã odeia quando se é mencionada.

Quando pequeno, eu sempre tive medo desse dia chegar, entretanto isso não adiantava de nada, pois todo mundo tem que passar por isso. Talvez, se tivesse aceitado com mais tempo a natureza da vida, não estaria tão em pânico como estou hoje. É como a sujeira que se coloca por debaixo do tapete, esperando que algum dia irá tirar... e não tira. Só que chega um dia que tudo que foi escondido aparece. Por isso, é melhor está ciente de uma possível situação do que ficar achando que nunca acontece conosco e se pego de surpresa. Irônico é que certa vez já tinha falado para a minha professora numa conversa que eu não era assim. Agora, tenho que provar mesmo o que falei para ela naquele dia.

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